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Paz Gomes

«António Júlio e o amor à sua Escola ,
aos alunos e também aos amigos

Um humanista, amigo, professor e escultor.

A vida é feita de histórias, são estas recordações,

que poderei testemunhar do meu querido amigo HUMANISTA.»

O Lamentável corte das árvores e o amor à escola.

Sempre voluntário, para a sua escola. Foi necessário fazer a poda de árvores e o António Júlio acompanhado pelo seu pai ( dois grandes transmontanos), num fim de semana fez aquele trabalho voluntário.

Qual não é o nosso espanto quando na semana seguinte foi recebida uma carta da presidente da Câmara de Almada a criticar o respectivo trabalho. Diziam à época “Lamentável corte das árvores”. Mal sabiam que ele tinha sido feito por duas pessoas que sabiam da poda.

Claro que no final as árvores responderam com um sorriso que nunca tinham tido.

 

Os alunos em primeiro lugar

Sendo diretor de turma, António Júlio teve conhecimento de uma situação que se confirmava como uma grande injustiça, cometida por uma professora de psicologia sobre um aluno de artes.

A dita professora tinha definido dar uma nota e prencheu um documento onde divulgava a nota que iria dar ao aluno em questão.

Na reunião de turma de avaliação final, a  professora ao perceber que o aluno passaria na disciplina com essa nota, tentou que a nota fosse mais baixa para que o aluno chumbasse nessa disciplina.

Pois como devem calcular o António, como Diretor de Turma, não permitiu que essa situação fosse concretizada e levou a nota a votação, o que permitiu que o aluno transitasse de ano. Senão na reunião imporia  o seu direito de presidente da mesma, evitando uma injustiça...

 

A sua resistência mesmo em seu desfavor. Os relatórios

Sempre o seu ideal em primeiro lugar

À época para que os professores pudessem progredir de escalão, era necessário fazer um relatório.

Não concordando com esta forma de progressão, recusou-se a fazê-lo. Esta situação levou a que durante alguns anos se mantivesse no mesmo escalão, sendo altamente penalizado monetariamente. Recordo esta situação para acentuar que o António era um homem de causas, colocando-as em primeiro lugar. Só depois vinha a sua pessoa.

© Luis Espada 2021

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