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Nuno Silveira

Conheci o Professor António Júlio na Escola Secundária nº1 do Laranjeiro, no meu 10º ano (1997), na disciplina de Oficina de Artes. Foi um dos Professores mais marcantes que tive no meu percurso como estudante; o seu rigor e a forma de estar são inesquecíveis e ainda hoje me recordo de muitas coisas que me disse, ao longo dos anos de convívio diário que tivemos.

O nosso relacionamento foi de aluno-professor, sendo que devido à sua personalidade acabava por ser mais que isso.

Sempre insistindo connosco numa das suas máximas, “o difícil é tornar as coisas simples “, o professor auto caricaturava-se no quadro da sala de aula, para dar o exemplo de como olhando para algo muito estilizado o identificávamos.  

Isto aproveitado por alunos de 15 anos, deu pano para mangas, e durante meses além do farto bigode, os seus “pelos” nas orelhas, eram acrescentados à caricatura, até ao dia em que ele descobriu um dos desenhos.

Tendo em conta o seu rigor como pessoa e professor, achámos que a reacção iria ser negativa mas não o foi, não se conteve e entrou na brincadeira chegando a usar o pormenor mais tarde noutra explicação.

© Luis Espada 2021

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